Fair Play é uma expressão em inglês, comumente traduzida como “modo leal de agir”.
Diz-se que a origem do termo vem do ano de 1896, através do barão Pierre de Coubertin – o pai (o idealizador) dos Jogos Olímpicos modernos. Durante os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, em Atenas, o barão utilizou a expressão fair play como uma filosofia, pois preocupava-se em relacionar o ideal olímpico com a honra, a lealdade, o respeito pelos outros e por si mesmo. Para ele, esses eram os princípios básicos que deveriam estar associados ao fair play.
Atualmente, o fair play está associado com a ética no meio esportivo, ou seja, é um conceito voltado para todas as modalidades esportivas em que os praticantes joguem de maneira justa, sem machucar ou prejudicar seus adversários de maneira totalmente intencional.
Dessa maneira, o fair play estimula o cumprimento das regras nos jogos, estimulando que os praticantes se empenhem nesse fator.A falta de fair play traz punições e desclassificações.
Hoje em dia, também vê-se o uso desta expressão em diversas áreas da sociedade, como em situações de negociação, por exemplo. O sentido do fair play, nesses casos, é de abordar a conduta conforme o padrão ético, assim como moral e social.
É interessante apontar que, como o fair play possui uma relação forte com o espírito esportivo, muitas vezes – especialmente por culpa da mídia e da área de marketing – alguns atletas e praticantes de modalidades acabam se sujeitando a meios ilícitos para conseguir a vitória almejada. Um exemplo comum é o doping.
Essa atitude reflete o oposto ao fair play – não há iniciativa do jogo limpo, pois eles tentam utilizar alguma maneira proibida em segredo para favorecer e melhorar o desempenho. Essa questão é muito importante para diversos jovens que já praticam esportes e pretendem seguir essa profissão: influenciar a prática de fair play desde o início é imprescindível para um crescimento ético e moral.
O Fair play é visto como um grande destaque para a FIFA, tanto que um dos slogans desta organização é My Game is Fair Play, que pode ser traduzido como “Meu Jogo é Limpo”.
Fair play e jogo sujo são duas abordagens opostas. O primeiro caso é próprio dos países anglo-saxônicos, dos quais também fazem trapaças, mas que culturalmente não são bem aceitos. No caso do futebol inglês é comum os atacantes caírem na área para o árbitro apitar pênalti, assim como também acontece no futebol espanhol, italiano e argentino.
Em qualquer esporte há um regulamento que deve ser respeitado, mas todos sabem que em certas ocasiões existe sempre um tipo de trapaça para conseguir a vitória (enganar o árbitro, fazer hora durante o jogo quando estiver ganhando ou provocar o contrário). Em cada esporte há uma série estratégias que se encontram no limite do que é permitido e proibido. Para muitos, algumas destas estratégias são legais e perfeitamente válidas (fazem parte do jogo).
Entretanto, para outros, estes truques são inaceitáveis porque são contrários ao espírito que deve predominar em qualquer competição, ou seja, o respeito ao adversário, ao árbitro e ao público. Esta atitude de respeitar e evitar em todo momento qualquer tipo de manipulação é o elemento fundamental do fair play.
Toda vez que realizamos uma atividade ou praticamos um esporte qualquer há uma finalidade em dobro: jogar bem e se possível ganhar. O desejo de vencer é comum em qualquer esporte. Porém, não se trata de vencer a qualquer preço ou qualquer maneira, é importante fazer de forma limpa e sem trapaças, ou seja, praticando o fair play.
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